quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

A ocupação pré-histórica do Alto de S. Bento por "Tito Livio Eborense"

Ao longo de toda a história que conduz até aos nossos dias o Alto de S. Bento tem representado para os Eborenses, mesmo que inconscientemente, uma referência de primeira importância na organização mental do espaço e na construção e percepção da paisagem cultural envolvente.
Sendo o último dos relevos orientais da Serra de Monfurado, o Alto de S. Bento representa um importante marco geográfico e paisagístico todo o território envolvente; o domínio visual, as condições de defensibilidade e a paisagem natural, pautada por destacados afloramentos graníticos, parecem ter contribuído, em muito, para a longa diacronia de ocupações pré-históricas aqui presentes. Apesar de nunca se terem efectuado escavações arqueológicas no sítio, as cuidadosas recolhas de materiais já efectuadas permitem propor que o Alto de S. Bento tenha sido ocupado, quase ininterruptamente, pelo menos desde os inícios do V milénio a.C. até meados do III milénio a.C., havendo mesmo indícios que permitem sugerir uma ocupação mesolítica do sítio, ainda que episódica.
Contudo, as primeiras notícias, publicadas, acerca da existência de vestígios arqueológicos e de uma ocupação pré-histórica do Alto de S. Bento surgiram já durante o século XX. Produzidas pela mão do jornalista e cronista “Tito Lívio Eborense”, em 1938, e publicadas no jornal diário “Noticias d’Evora”, as primeiras noticias referentes ao sitio consistem em dois pequenos artigos, nos quais o autor descreve o sítio e os vestígios materiais, referindo a opinião dos académicos da época, como Manuel Heleno, Leite de Vasconcelos ou Obermier.

Extraído do jornal diário “Noticias d’Évora” nº 11:210, de terça-feira, 19 de Abril de 1938, página nº 1 – Artigo “As origens e fundação da cidade de Evora” por Tito Lívio Eborense:

Descobertas – As origens e fundação da cidade de Evora

“A cidade de Evora, capital de uma província, centro activo de urbanismo e de vida social, atrai a atenção de investigadores da geografia e da história.
Para se estudarem as origens de Evora devem pôr-se de parte, antes de tudo, a fabula dos Eborões citados pelos cronistas do século XVI, como fundadores da cidade.
As nossas principais fontes são a arqueologia, considerada de um modo geral, e as pesquizas que se têm realisado junto da cidade.
Todas as povoações tiveram a sua origem lógica. Todas acabam quando Deus quere: pela guerra, pela peste ou pelos terramotos.
Quantos povoados mortos há por esse Portugal enterrados e cercados de lendas e de poesia!
Junto da cidade no monte de S. Bento, onde há resto de um castro dos tempos remotos, têm aparecido centenas de objectos pré-historicos como sejam flechas, facas, setas e meias luas em pedreneira, grande quantidade de louça ornamentada, núcleos de cristal, pelo que se deve concluir que os povos antigos tinham já o culto pelos satélites e pelos astros.
Era cómodo este local para povoação e para a sua defeza.
Por isso onde se acham os restos pré-históricos, foi um reducto ou parte de castro construído pelos homens neolíticos para junto dele passarem a vida, quanto possível, ao abrigo dos seus inimigos.
Analisando as condições de todo este terreno para defeza desta posição, na hipótese de que só ocupava o recinto onde se vêem os vestígios pré-historicos, observamos que pelo sul, nascente e poente era impossível a qualquer ataque ao reducto, sendo também defendida pela escarpa que lhe servia de forte muralha natural do vale de S. Bento, onde existe o convento.
O Sr. Dr. Manuel Heleno, ilustre professor e lente da Faculdade de Letras de Lisboa, depois de vários estudos, classificou-a cronologicamente entre a estação neolítica de Rio Maior, mais antiga de há 7.500 anos, e a de Carenque, de há mais de 5.000 anos.
Os trabalhos ate agora realisados vem contribuir grandemente para resolver o problema cientifico, tido até agora como insolúvel, e isso porque a povoação neolítica pode se considerar pelo seu valor arqueológico, muito importante.
Este povoado estendeu a sua existência até ao começo da época dos metais, através de centenas de anos, depois desapareceu, extinguiu se.”

Extraído do jornal diário “Noticias d’Évora” nº 11:237, de quinta-feira, 20 de Maio de 1938, página nº 30 – Artigo “Descobertas Arqueológicas” por Tito Lívio Eborense:

Descobertas Arqueológicas

"Ficaria incompleta, e para alguns leitores até gratuita, a noticia da “Descoberta da Origem e da Fundação da Cidade de Evora”, relatada na ultima crónica de 19 de Abril, no Noticias d’Evora, dos artefactos pré-historicos encontrados em S Bento de Castris.
São 5 os objectos de pedra de eleição que não tiveram uso algum, são perfeitamente polidos e trabalhados, completamente novos, como deviam ser os objectos votivos, ofertados á divindade, ao Ser ou Seres Superiores, cuja existência exteriorizada nos fenómenos e coisas da Natureza, se enraizara “abe initro” na inteligência racional do homem.
E esta circunstancia de serem peças acabadas de sair das mãos do seu fabricante leva-me a julgá-las, de facto, coexistentes das metálicas de outra estação neolítica de Carenque e de Montemor, descobertas pelo ilustre professor Sr. Dr. Manuel Heleno, em 1935, embora não seja este o único fundamento de tal critério.
Nos aparecimentos de mobiliário pré-historicos de S. Bento de Castris, entre outros objectos são três meias luas e amachadinhos de calcário, de forma trapezoidal ou de cunha, provavelmente amuletico, porque o seu tamanho, é de 0,032 m de comprimento e o de 0,02 de largura, o que não nos autoriza a supo lo de uso domestico.
Que outra interpretação pode dar se a este conjunto de 5 peças, de formas clássicas e perfeitas, encontradas nas especialíssimas condições a que me referi no artigo anterior senão a de ser o resultado de um acto cultural, votivo exercido pelos nossos antepassados milenários da Serra de S. Bento.
Que o machado era objecto de culto, temos prova no espólio do monumento de Vale de S. Martinho de Sintra, pois foi encontrado um simulacro de uma enxó pré-historica encabada, tudo de pedra calcária, portanto sem aplicação pratica.
Mas são concordantes em dar esta mesma interpretação a semelhantes suposições, entre outras, Montelius, Dechelete, Dr. Leite de Vasconcelos, Dr. Manuel Heleno e, ultimamente, o professor Dr. Obermeir. Não foi pequeno o trabalho que tive para coligir os elementos precisos, medi e estudei por vezes, “in loco” as ruínas da povoação pré-historica de S. Bento de Castris."

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Novos Monumentos Megaliticos no Concelho de Évora

Anta 1 do Monte do Alamo do Degebe
Localização: m - 597330 p - 4276815 (folha nº 448 da C.M.P.)


Anta 1 do Monte do Alamo do Degebe - Monumento bastante destruido, situado junto à A6. Apenas um dos esteios se encontra na sua posição original. Vestigios de mamoa.

Anta 2 do Monte do Alamo do Degebe
Localização: m - 597597 p - 4276679 (folha nº 448 da C.M.P.)

Anta 2 do Monte do Alamo do Degebe - Monumento bastante destruido actualmente apenas composto por um amontoado de esteios fragmentados. Vestigios de mamoa.

Menir da Falcoeira
Localização: m - 588526 p - 4251693 (folha nº 470 da C.M.P.)

Possivel menir medindo cerca de 3,5 metros, situado nas proximidades da Azenha da Falcoeira.

Menir da Parreira

Localização: m - 582648 p - 4256558 (folha nº 470 da C.M.P.)


Menir da Parreira. Encontra-se junto a uma linha de água, deslocado do seu provável local de implantação original. Encontra-se insculpida uma covinha perto da base do monumento.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Antas do Concelho de Évora: novos dados

Um dos objectivos propostos para a campanha de 2008/09 da Carta Arqueológica do Concelho de Évora visa a georeferenciação de vários monumentos megalíticos (bem como de vários outros sítios arqueológicos de maior relevância), anteriormente cartografados sem recurso a GPS. Este objectivo foi estabelecido por não se considerar eficaz o rigor cartográfico dos dados anteriormente disponíveis (1:50.000 ou 1:25.000) na protecção, salvaguarda e gestão deste património arqueológico e arquitectónico. Até este momento foram georeferenciados quatro antas (identificadas ao longo das décadas de 40, 50 e 60, pelo casal Leisner e por Carvalhosa, Galopim e Leonor Pina), tendo sido possivel, "de caminho", a identificação de três novos monumentos inéditos.
Monumentos Georeferenciados:
1 - Anta da Herdade da Tisnada (Pereira, 1875; Silva, 1890; Leisner, 1949; Leisner e Lisner, 1959)
Localização: m - 224623 p - 163096 (folha nº 471 da C.M.P. )

2 - Anta da Herdade das Atafonas (Leisner, 1949; Leisner e Leisner, 1959)

Localização: m - 231145 p - 161191 (folha nº 471 da C.M.P.)

3 - Anta da Mesquita (Carvalhosa, Galopim e Pina, 1969)

Localização: m - 224722 p - 168105 (folha nº 471 da C.M.P.)

4 - Anta Pequena do Zambujeiro (Leisner, 1949; Leisner e Leisner, 1959; Lynch, 1991)

Localização: m - 210063 p - 174811 (folha nº 459)

Monumentos Inéditos:

1 - Anta do Freixo de Baixo 1 (Inédita)

Localização: m - 223333 p - 162378 (folha nº 471 da C.M.P.)

2 - Anta 2 do Freixo de Baixo (Inédita)

Localização: m - 223333 p - 162378 (folha nº 471 da C.M.P.)

3 - Anta do Monte dos Butareos (Inédita)

Localização: m - 223333 p - 162378 (folha nº 471 da C.M.P.)

Base de Dados do Património Arqueológico do Concelho de Évora


A equipa responsável pela elaboração da Carta Arqueológica do Concelho de Évora obteve, nesta fase, uma nova e importante ferramenta de auxílio aos objectivos deste trabalho.
Em colaboração com Gabinete de Informação Geográfica da Câmara Municipal, foram inseridos num sistema SIG os ortofotomapas do Concelho de Évora, associados à base de dados do Património Arqueológico concelhio, originando um instrumento de fácil acesso aos inúmeros elementos (cerca de 2000) já levantados no âmbito das campanhas realizadas.
As possibilidades de trabalho e apresentação da informação ficaram assim exponencialmente relevadas, através das facilidades de pesquisa e acessibilidade informativa que estes sistemas possuem.
De momento, ainda só estão inseridos os elementos cartografados entre 2000 e 2004, sendo já possível a observação do sítio mediante a relação com a envolvente paisagista e outros elementos arqueológicos nas proximidades. Como é óbvio, a existência desta ferramenta tem a sua utilidade no âmbito de trabalhos futuros de prospecção, bem como numa valência de ordenamento do território e consequente preservação do património arqueológico.
Estando a sua utilização limitada, de momento, aos serviços que se ocupam do desenvolvimento da Carta Arqueológica, é de todo desejável investir na consolidação de um sistema capaz de tornar acessível a informação a um público mais vasto, via Internet, depurando a base de dados, de forma a servir inúmeros propósitos, quer sejam os da investigação e/ou valências de ordenamento do território, ou a simples curiosidade pela riqueza arqueológica eborense.
Convém ainda referir que a base de dados não se limita aos elementos arqueológicos, cartografando também os principais monumentos e imóveis classificados do concelho, onde se contam elementos pouco conhecidos do grande público, como é o caso das quintas e das azenhas, possibilitando assim a eventual criação de percursos temáticos.

Imagem 1: Exemplo do interface do Sistema Sig, com exemplo dos elementos cartografados

Imagem 2: Exemplo do interface do Sistema Sig, com exemplo dos elementos cartografados
Imagem 3: Exemplo do sistema de pesquisa e exposição informativa dos vários elementos arqueológicos

Imagem 4: Exemplo do interface SIG, com associação do layer da topografia do concelho (5m equid.)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Identificação de novos contextos de época romana, junto ao Monte da Torre do Lobo (Évora, Torre de Coelheiros)

Os recentes trabalhos de prospecção, actualmente em curso no concelho de Évora, permitiram a identificação de mais um importante contexto de época romana; junto ao marco geodésico da Torre do Lobo (situado a escassas centenas de metros do monte) e ao longo de toda a crista envolvente, foram identificados vestígios de uma Villa, onde, apesar das fracas condições de visibilidade do terreno, foi possível registar abundantes vestígios arquitectónicos e arqueológicos.
Junto ao monte foram também identificados vários silhares, pesos de lagar, marcos miliários e uma lapide funerária epigrafada, material este que se supões ter sido trazido dos seus contextos originais, na envolvente directa, tanto para ser aproveitado na construção da atalaia medieval da Torre do Lobo e do monte envolvente como pelo seu, diacrónicamente reconhecido, valor estético e importância histórico-cultural, sempre presente no imaginário dos habitantes e conhecedores das paisagens Alentejanas.


Fig. 1 - Cartografia sobre Ortofomapa (folha nº 471 da C.M.P.). A zona 1, no centro, corresponde á área de dispersão de materiais da Villa romana identificada na Torre do Lobo. A zona 2, no canto inferior direito, corresponde á atalaia medieval da Torre do Lobo e monte envolvente, onde foram identificados inúmeros elementos arquitectónicos de época romana.
Localização da Villa: m - 218964; p - 161549 (Rigor: GPS)
Localização do Monte da Torre do Lobo: m - 218029; p - 162179 (Rigor: GPS)
(folha nº 471 da C.M.P.)


Fig. 2 - Vista sobre a localização da Villa da Torre do Lobo, a partir do Monte.


Fig. 3 - Grande silhar identificado junto a um dos inúmeros marouços existentes na Villa da Torre do Lobo.

Fig. 4 e 5 - Torre do Lobo. Atalaia Medieval referida por Tulio Espanca: (...) " Torre de secção quadrangular, com cerca de 10 metros de altura, possivelmente contemporânea das suas congéneres da Camoeira e Giesteira. Sofreu profundas alterações em épocas recentes que lhe adulteraram a forma e os volumes originais. São visíveis vestígios antigos do séc. XVI. Apresenta varias construções anexas." (...) (Espanca, 1985).

Fig. 6, 7, 8 e 9 - Vários silhares, provavelmente provenientes da Villa adjacente, recentemente identificados junto ao Monte da Torre do Lobo.

Fig. 10 - Pia, em mármore.


Fig. 11 - Peso de Lagar.

Fig. 12 e 13 - Marcos miliários.

Fig. 14 e 15 - Lápide funerária epigrafada, eventualmente proveniente de uma necrópole relacionada com a Villa. Nela se pode ler "Tongetae Pitinnae F." (mandado fazer por Pitinnae, em memória de Tongetae).

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Câmara Municipal de Cascais - Encontro Arqueologia e Autarquias

Organizado pela Câmara Municipal de Cascais, o Encontro Arqueologia e Autarquias, a realizar nos dias 25, 26 e 27 de Setembro de 2008, no centro cultural de Cascais, visa abordar, ao longo dos três dias, os mais variados temas relacionados com a arqueologia municipal.
A Câmara Municipal de Évora, através do Departamento do Centro Histórico, Património e Cultura, foi convidada a participar, levando a este encontro nacional três apresentações, relativas a temas da arqueologia e património Eborenses: a apresentação do inventário do Centro Histórico de Évora (Eduardo Miranda e Mónica Matos), a apresentação da Carta de Sensibilidade Arqueológica do Centro Histórico de Évora (Gustavo Val-Flores) e a aprentação da Carta Arqueológica do Concelho de Évora (Mário Carvalho e João Santos).

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Resultados da 1ª Semana de trabalhos de campo.


(Em actualização)

O presente post pretende dar a conhecer os resultados dos primeiros trabalhos de campo, relativos á campanha de 2008/09 da Carta Arqueológica do concelho de Évora, efectuados entre o dia 5 e o dia 7 de Agosto de 2008 por Mário Carvalho e João Santos.
Estes três primeiros dias de prospecção tiveram como objectivo principal a georeferênciação de vários sítios arqueológicos inéditos nas zonas Sul, Este e Sudoeste do concelho, identificados pelos signatários e por Manuel Calado ao longo de 2006 e 2007, bem como a prospecção de áreas envolventes a estes sítios. Foram efectuados um total de 36 novos registos durante estes três primeiros dias de trabalhos de campo.

1º - Dia 5 de Agosto de 2008

O primeiro dia teve inicio com a georeferênciação de uma exploração mineira de época Romana, inédita, destinada á extracção e transformação de minério de cobre e ferro, identificada por um dos signatários durante 2007. Na sequência do registo deste sítio procedeu-se á prospecção da área envolvente.

Cartografia sobre Ortofotomapa dos sítios arqueológicos identificados a 05/08/2008

Listagem de sítios arqueológicos identificados e registados a 05/08/2008:

Nº: 1
Designação: Souséis
Tipo: Mina de Cobre e Ferro/Centro de transformação de minério
Época: Romana
Dimensões: Entre 0,5 e 1 hectare
Descrição: Grande fossa circular de exploração de minério, visível no Ortofotomapa, com cerca de 5 metros de raio; grandes manchas de escória, relacionadas com a transformação de minério de cobre e ferro no local.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica de construção (Tegullae, Imbrex e Tijolo); cerâmica comum (incluindo um bordo de Dollium); Percutores de Quartzo; Bigorna em granito.
Observações: Junto à estrada Évora/Aguiar
Freguesia: Torre de Coelheiros
C.M.P.: 471
U.T.M.: m – 595449 p – 4258708
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona quase plana e com escassa vegetação
Data: 05/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 2
Designação: Maceda
Tipo: Achado Avulso
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões:
Descrição:
Materiais Arqueológicos: Percutor de Quartzo
Observações: Identificado junto a um marouço. A vegetação envolvente não permitiu a detecção de outros eventuais materiais arqueológicos.
Freguesia: Torre de Coelheiros
C.M.P.: 471
U.T.M.: m – 594603 p – 4257599
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Arvoredo escasso. Abundante vegetação rasteira.
Data: 05/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 3
Designação: Maceda 2
Tipo: Habitat/ Achados Avulsos
Época: Romana/ Pré ou Proto-história
Dimensões: Cerca de 5 hectares
Descrição: Extensa área repleta de marouços, todos eles contendo cerâmica comum e cerâmica de construção de época Romana. Eventualmente relacionado com a exploração mineira identifica a cerca de 1 km em Souséis.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica de construção (Tegullae, Imbrex e Tijolo) e cerâmica comum; percutores de Quartzo
Observações: A vegetação abundante não permitiu ter uma noção clara das dimensões do sítio e dos seus contextos crono-culturais; devido á sua aparente extensão e á proximidade da mina romana de Souséis e da via Ebora/Pax-Julia, recomendamos uma nova visita a este sitio durante Setembro, depois das primeiras lavras, para uma melhor compreensão das suas dimensões e eventuais funcionalidades.
Freguesia: Torre de Coelheiros
C.M.P.: 471
U.T.M.: m – 594454 p – 4257869
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de ligeira pendente com algum arvoredo, embora disperso.
Data: 05/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 4
Designação: Sitima
Tipo: Caminho/Via
Época: Romano/Medieval
Dimensões: 10 metros de comprimento por 3,5 metros de largura (troço visível)
Descrição: Troço de via, sazonalmente submersa pela ribeira de Souséis. Composto por lajes irregulares de granito.
Materiais Arqueológicos:
Observações: Situada a escassas centenas de metros de Maceda 2 e a cerca de um quilometro e meio da Mina Romana de Souséis. A orientação deste troço de via parece ser, genericamente, Este/Oeste.
Freguesia: Zona de fronteira entre as freguesias de N. Sr.ª da Tourega e Torre de Coelheiros
C.M.P.: 471
U.T.M.: m – 592951 p – 4257183
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Relevo ondulado com pendente em direcção à ribeira de Souséis. Inexistência de árvores.
Data: 05/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 5
Designação: Sitima 2
Tipo: Achados Avulsos
Época: Romana
Dimensões:
Descrição: Dois possíveis fragmentos de Marco Miliário
Materiais Arqueológicos: Dois fragmentos de Marco Miliário
Observações: Durante a campanha de revisão do PDM concelhio, em 2003/04 (Calado, 2003; Calado, Santos e Carvalho, no prelo), foi identificado no Monte da Sitima um marco Miliário e um peso de lagar. O ultimo eventualmente proveniente de Maceda 2, situado escassas centenas de metros a Sudoeste. O marco Miliário e restantes três fragmentos agora identificados poderão eventualmente estar relacionados com a via Ebora/Pax-Julia e seus eixos secundários.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega
C.M.P.: 471
Gauss: m – 216655 p – 166095
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona plana de vegetação rasteira.
Data: 05/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 6
Designação: Zambujal do Conde 6
Tipo: Achado Avulso
Época: Romana/Medieval
Dimensões: Cerca de 50 cm de altura por 40 cm de largura
Descrição: Peso de Lagar em granito
Materiais Arqueológicos: Peso de Lagar
Observações: Situado junto ao Monte do Zambujal do Conde
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega
C.M.P.: 470
Gauss: m – 216091 p – 167828
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona com muitos afloramentos graníticos. Paisagem de montado.
Data: 05/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 7
Designação: Correia 2
Tipo: Habitat/ Pedra com covinhas
Época: Pré ou Proto-história (1ª Idade do Ferro?)
Dimensões: Cerca de 0,5 hectare
Descrição: Habitat implantado junto a afloramentos graníticos; cerca de meia dúzia de covinhas gravadas sobre afloramentos de granito.
Materiais Arqueológicos: Presença de cerâmica manual e cerâmica a torno com ausência de cerâmica de construção; fragmento de dormente de mó de sela; restos de talhe de quartzito.
Observações:
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega
C.M.P.: 470
U.T.M.: m – 589711 p – 4262120
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de suaves pendentes, com vegetação rasteira, pontuada por afloramentos graníticos.
Data: 05/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

2º - Dia 6 de Agosto de 2008

O segundo dia de prospecções teve como objectivo principal o registo de vários sítios arqueológicos inéditos, identificados em 2007 por um dos signatários e por Manuel Calado, na zona da Horta do Albardão, junto ao Degebe. O registo destes sítios foi seguido por uma batida selectiva da zona envolvente, durante a qual foi possível a identificação de novos sítios arqueológicos. Foi também registado um sítio inédito actualmente em processo de escavação no decurso dos trabalhos da EDIA, pela empresa Arqueologia e Património, tendo sido solicitado o envio do relatório de escavação para arquivo no D.C.H.P.C. da C.M.E., após a elaboração do mesmo.

Cartografia sobre Ortofotomapa dos sítios arqueológicos identificados a 06/08/2008

Listagem de sítios arqueológicos identificados e registados a 06/08/2008

Nº: 8
Designação: Horta do Albardão 1
Tipo: Menir
Época: Neolítico
Dimensões: Cerca de 1,20 metros por 0,45 de largura máxima
Descrição: Bloco de granito oblongo
Materiais Arqueológicos: Foi identificado um fragmento de dormente de mó manual de vaivém junto ao menir.
Observações: Este possível menir foi identificado junto a um caminho e terá eventualmente sido deslocado aquando da construção do mesmo. Junto a ele foi identificado um fragmento de dormente de mó de vaivém, provavelmente utilizado como calço no alvéolo de implantação do monumento.
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614150 p – 4258914
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem suavemente ondulada e escassamente arborizada.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 9
Designação: Horta do Albardão 2
Tipo: Menir (?)
Época: Neolítico
Dimensões: Cerca de 3,50 metros de comprimento por 1,20 metros de largura máxima
Descrição: Grande monólito de granito em forma de “lâmina de punhal”.
Materiais Arqueológicos:
Observações: Apenas uma escavação arqueológica permitirá confirmar ou infirmar se se trata de um monumento pré-histórico ou se, por outro lado, se trata de um bloco de granito natural.
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614710 p – 4258840
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem suavemente ondulada e escassamente arborizada.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 10
Designação: Horta do Albardão 3
Tipo: Menir (?)
Época: Neolítico
Dimensões: Cerca de 1,60 metro de comprimento
Descrição: Bloco meniroide, em granito.
Materiais Arqueológicos:
Observações: Identificado junto a um marouço
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614212 p – 4258871
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem suavemente ondulada e escassamente arborizada.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 11
Designação: Horta do Albardão 4
Tipo: Habitat
Época: Romano/Medieval
Dimensões: 0,5 hectare
Descrição: Ocupação situada ao longo de uma suave encosta virada para nascente, adjacente ao Degebe.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica comum e cerâmica de construção (Imbrex e tijolo)
Observações: Na envolvente imediata situam-se três possíveis menires (Horta do Albardão 1, 2 e 3)
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614212 p – 4258871
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Situado ao longo de uma suave encosta virada para nascente, adjacente ao Degebe.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 12
Designação: Horta do Albardão 5
Tipo: Sepultura Proto-megalitica com vestígios de mamoa
Época: Neolítico
Dimensões:
Descrição: Mamoa bem conservada. No topo são visíveis alguns fragmentos de lajes em granito, eventualmente pertencentes a esteios destruídos.
Materiais Arqueológicos:
Observações: Informação de Manuel Calado e Leonor Rocha
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614474 p – 4258904
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Topo de suave colina com arvoramento espaçado.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos


Nº: 13
Designação: Horta do Albardão 6
Tipo: Afloramento com covinhas
Época: Pré ou proto-história
Dimensões: Cerca de 3 metros de comprimento por 2,20 metros de largura.
Descrição: Afloramento de Granito com cerca de 30 covinhas.
Materiais Arqueológicos:
Observações: A partir deste ponto é visível uma sepultura Proto-megalitica (H. do Albardão 5) três possíveis menires (H. do Albardão 1, 2 e 3) e sobre outras duas pedras com covinhas (H. do Albardão 7 e 8).
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614357 p – 4258674
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem ondulada, escassamente arborizada, com linha de água próxima.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos


Nº: 14
Designação: Horta do Albardão 7
Tipo: Afloramento com covinhas
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões: Cerca de 0,50 centímetros por 0,40 centímetros
Descrição: Afloramento de granito com cerca de 20 covinhas
Materiais Arqueológicos:
Observações:
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614347 p – 4258962
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem ondulada, escassamente arborizada, com linha de água próxima.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos


Nº: 15
Designação: Horta do Albardão 8
Tipo: Afloramento com covinhas
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões:
Descrição: Três afloramentos de granito contendem um total de 5 covinhas
Materiais Arqueológicos:
Observações:
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614397 p – 4259009
Rigor: GPS
Valor Paisagístico: Paisagem ondulada, escassamente arborizada, com linha de água próxima.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 16
Designação: Horta do Albardão 9
Tipo: Recinto
Época: Romano/Medieval
Dimensões: Cerca de 20 metros de comprimento por 10 de largura
Descrição: Recinto
Materiais Arqueológicos: Cerâmica de construção (Imbrex e Tijolo) e Cerâmica comum a torno.
Observações: Recinto eventualmente relacionado com o habitat romano situado a escassas dezenas de metros
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 613944 p – 4260315
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem ondulada com escassa vegetação arbórea.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 17
Designação: Horta do Albardão 10
Tipo: Habitat
Época: Romano
Dimensões: Cerca de 0,5 hectare
Descrição: Pequena ocupação situada numa suave lomba encostada á margem esquerda do Degebe.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica de construção (Tegulla, Imbrex e Tijolo) e Cerâmica comum a torno.
Observações:
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 613709 p – 4260282
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Topo de suave colina com escassa vegetação arbórea.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 18
Designação: Horta do Albardão 11
Tipo: Achado Avulso
Época: Romano ou posterior
Dimensões: Cerca de 0, 50m por 0,40m.
Descrição: Silhar em granito
Materiais Arqueológicos:
Observações: Localizado a cerca de 30m das traseiras do Monte da Horta do Albardão
Freguesia: S. Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614028 p – 4258798
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Localizado em suave pendente junto a ribeira. Vegetação rasteira.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 19
Designação: Horta do Albardão 12
Tipo: Habitat (com fossas e silos)
Época: Calcolitico/Idade do Bronze
Dimensões: Cerca de um hectare
Descrição: Ocupação pré e proto-histórica, identificada durante trabalhos de acompanhamento dos canais de rega do Alqueva, que resultou, até ao momento, na escavação de diversas estruturas negativas. O sítio encontra-se no topo do cabeço onde actualmente está implantado o monte das Mestras de Baixo e respectivo marco geodésico.
Materiais Arqueológicos: Bordos espessados e bordos almendrados. Perfil em S; cerâmica brunida; fundos planos sobre cerâmica manual.
Observações: Sitio identificado por uma equipa de arqueologia contratada pela EDIA aquando dos trabalhos de construção dos canais de rega do Alqueva. Escavação sob a responsabilidade da empresa Arqueologia e Património, sediada no Porto.
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 613888 p – 4259620
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Ocupa o topo de suave colina com escassa vegetação arbórea.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos


Nº: 20
Designação: Horta do Albaredão 13
Tipo: Habitat
Época: Romano
Dimensões: Menos de 0,5 hectare
Descrição: Ocupação implantada numa lomba adjacente ao Degebe.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica de construção (Tegulla, Imbrex e tijolo) e cerâmica comum.
Observações: Identificado por Manuel Calado, durante 2007.
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 614648 p – 4258571
Rigor: GPS
Valor Paisagístico:
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 21
Designação: Colmeias
Tipo: Menir
Época: Neolítico
Dimensões: Cerca de 2 metros de comprimento por 80 centímetros de espessura.
Descrição: Bloco de granito de forma oblonga.
Materiais Arqueológicos:
Observações: Não existem afloramentos graníticos nas imediações. O menir parece estar deslocado e poderá ter servido como marco de divisão de propriedade uma vez que se encontra na confluência de três herdades diferentes.
Freguesia: São Manços
C.M.P.: 472
U.T.M.: m – 612714 p – 4261911
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Topo de colina. Zona de montado.
Data: 06/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

3º - Dia 7 de Agosto de 2008

No terceiro dia de trabalhos de campo procedeu-se ao registo de vários sítios arqueológicos de cronologias Pré e Proto-históricas, identificados ao longo de 2006/07 por um dos signatários, na zona da Serra de Montemuro, próximo de Valverde.


Cartografia sobre Ortofotomapa dos sitios arqueológicos identificados a 07/08/2008


Listagem de sítios arqueológicos identificados e registados a 07/08/2008

Nº: 22
Designação: Alfarrobeira
Tipo: Extracção de Pedra
Época: Romana ou posterior
Dimensões:
Descrição: Afloramento granítico c/ vestígios de extracção de pedra (cerca de meia dúzia de entalhes)
Materiais Arqueológicos:
Observações: Visível da estrada que liga Évora a Valverde.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 588558 p – 4266300
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem suavemente ondulada, próxima de ribeira, com afloramentos graníticos. Zona de montado.
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos



Nº: 23
Designação: Alfarrobeira 2
Tipo: Achado Avulso
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões:
Descrição:
Materiais Arqueológicos: Raspadeira em Sílex
Observações: Descoberta próximo do caminho que liga a Valverde.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 587911 p – 4266052
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Ligeiro cabeço. Paisagem de montado.
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 24
Designação: Alfarrobeira 3
Tipo: Habitat
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões: Cerca de 0,5 hectare
Descrição: Ocupação situada em conjunto de afloramentos graníticos adjacentes á ribeira da Viscossa.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica manual; restos de talhe de quartzito; percutor em quartzo.
Observações: Possível povoado de cronologia neolítica.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 589422 p – 4266535
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem plana próxima de linha de água. Zona de montado.
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos


Nº: 25
Designação: Serra Pedrosa 2
Tipo: Achado Avulso
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões:
Descrição: Raspadeira e fragmentos de pedras com restos de talhe.
Materiais Arqueológicos: Raspadeira em Riolito
Observações: Encontrado em zona baixa, próxima do caminho.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega (?)
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 583673 p – 4265041
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de Serra com eucaliptal.
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 26
Designação: Serra Pedrosa 3
Tipo: Habitat
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões: Cerca de 0,5 hectare
Descrição: Ocupação situada num dos últimos relevos da serra de Montemuro, virado para sul, adjacente á planície Central de Évora.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica manual, percutores, restos de talhe de quartzito, enxó em Anfibulito.
Observações: O sítio encontra-se bastante destruído pelo plantio do eucalipto, sendo poucos e bastante fraccionados os materiais arqueológicos identificados á superfície.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega (?)
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 583497 p – 4264629
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de Serra com eucaliptal
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 27
Designação: Serra Pedrosa 4
Tipo: Habitat
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões: Cerca de 0,5 hectare
Descrição: Ocupação situada num dos últimos relevos da serra de Montemuro, virado para sul, adjacente á planície Central de Évora.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica manual, percutores, restos de talhe (Quartzito, Sílex e Riolito); polidor de machados; Percutor/bigorna/movente.
Observações: O sítio encontra-se bastante destruído pelo plantio do eucalipto, sendo poucos e bastante fraccionados os materiais arqueológicos identificados á superfície.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega (?)
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 583223 p – 4265020
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de Serra com eucaliptal
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 28
Designação: Serra Pedrosa 5
Tipo: Habitat
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões: Cerca de 0,5 hectare
Descrição: Implantado junto á margem esquerda de um dos afluentes da ribeira de Valverde.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica manual (icluindo um bordo simples e um bordo simples com espessamento indiferenciado e aplanamento dos lábios), percutores, restos de talhe (Quartzito, Sílex e Riolito); lâmina e lamela sobre Sílex.
Observações: O sítio encontra-se bastante destruído pelo plantio do eucalipto, sendo poucos e bastante fraccionados os materiais arqueológicos identificados á superfície. São visíveis materiais arqueológicos num dos cortes, junto á linha de água.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega (?)
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 583303 p – 4264274
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de Serra com eucaliptal
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 29
Designação: Serra 2
Tipo: Habitat
Época: Calcolitico
Dimensões: Cerca de 0,5 hectare
Descrição: Ocupação situada num dos últimos relevos da Serra de Montemuro, adjacente á planície que se espraia para Sul.
Materiais Arqueológicos: Cerâmica manual (incluindo bordos espessados e bordos simples); restos de talhe (Sílex, Quartzito e Riolito); Percutores; Moventes e Dormentes de mós manuais de vaivém; machado em Anfibulito; cadinhos de fundição; lâmina e lamela sobre sílex.
Observações: Eventualmente fortificado
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega (?)
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 582973 p – 4264194
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de Serra com eucaliptal
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos


Nº: 30
Designação: Serra 3
Tipo: Habitat
Época: Pré ou Proto-história
Dimensões: Menos de 0,5 hectare
Descrição: Ocupação situada num topo adjacente à margem esquerda de um dos afluentes da ribeira de Valverde
Materiais Arqueológicos: Cerâmica manual; restos de talhe (Quartzito e Riolito); Percutor; Movente de mó manual de vaivém.
Observações: O sítio encontra-se bastante destruído pelo plantio do eucalipto, sendo poucos e bastante fraccionados os materiais arqueológicos identificados á superfície.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega (?)
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 582705 p – 4264549
Rigor: GPS
Envolvente Paisagistica: Zona de Serra com eucaliptal
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 31
Designação: Serra 4
Tipo: Habitat
Época: Neolítico Médio; Neolítico Final/Calcolitico
Dimensões: Menos de 0,5 hectare
Descrição: Ocupação situada num topo adjacente à margem direita um dos afluentes da ribeira de Valverde
Materiais Arqueológicos: Cerâmica manual (incluindo bordos simples, bordos espessados, sulco abaixo do bordo, carenas, mamilos); restos de talhe (Sílex, Quartzito e Riolito); Percutor; Moventes e dormentes de mós manuais de vaivém.
Observações: O sítio encontra-se bastante destruído pelo plantio do eucalipto, sendo poucos e bastante fraccionados os materiais arqueológicos identificados á superfície. Eventual limite sul do grande povoado Serra 1.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega (?)
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 582527 p – 4264415
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de Serra com eucaliptal
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 32
Designação: Serra 5
Tipo: Habitat
Época: Neolítico/Calcolitico
Dimensões: Menos de 0,5 hectare
Descrição: Ocupação situada num topo adjacente à margem direita um dos afluentes da ribeira de Valverde
Materiais Arqueológicos: Cerâmica manual; restos de talhe (Quartzito e Riolito); Percutor; Lâmina em Sílex.
Observações: O sítio encontra-se bastante destruído pelo plantio do eucalipto, sendo poucos e bastante fraccionados os materiais arqueológicos identificados á superfície. Eventual limite Oeste do grande povoado Serra 1.
Freguesia: N. Sr.ª da Tourega (?)
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 582450 p – 4264668
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de Serra com eucaliptal
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 33
Designação: Serra 6
Tipo: Habitat
Época: Calcolitico
Dimensões: Menos de 0,5 hectare
Descrição: Ocupação situada num topo adjacente à margem esquerda um dos afluentes da ribeira de Valverde
Materiais Arqueológicos: Cerâmica manual (incluindo bordo espessados e almendrados); restos de talhe (Sílex, Quartzito e Riolito); Percutores; Lâmina em Sílex; movente de mó manual de vaivém
Observações: O sítio encontra-se bastante destruído pelo plantio do eucalipto, sendo poucos e bastante fraccionados os materiais arqueológicos identificados á superfície. Freguesia: N. Sr.ª da Tourega
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 582719 p – 4265029
Rigor: GPS
Valor Paisagístico: Zona de Serra com eucaliptal
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 34
Designação: Lajes
Tipo: Menir (?) /Marco de divisão de propriedade (?)
Época:
Dimensões:
Descrição:
Materiais Arqueológicos:
Observações: Zona de quintas próximas da cidade.
Freguesia: Malagueira
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 590911 p – 4268526
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem praticamente plana com olival.
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos

Nº: 35
Designação: Lajes 2
Tipo: Habitat
Época: Medieval ou posterior
Dimensões: Menos de 0,5 hectare
Descrição:
Materiais Arqueológicos: Cerâmica de construção e cerâmica comum a torno
Observações: Zona de quintas próximas da cidade.
Freguesia: Malagueira
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 590955 p – 4268475
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Paisagem praticamente plana com olival.
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos


Nº: 36
Designação: Lajes 3
Tipo: Sepultura Proto-megalitica
Época: Neolítico
Dimensões: tampa: 1,15m por 1m.
Descrição: Pequena sepultura Proto-megalitica com vestígios de mamoa. O monumento encontra-se bastante destruído embora ainda sejam visíveis á superfície 4 esteios, compostos por lajes de granito, cravadas em cutelo.
Materiais Arqueológicos:
Observações: Zona de quintas próximas da cidade.
Freguesia: Malagueira
C.M.P.: 459
U.T.M.: m – 591067 p – 4268332
Rigor: GPS
Envolvente Paisagística: Zona de suave pendente com olival.
Data: 07/08/2008
Bibliografia: Inédito
Equipa: Mário Carvalho e João Santos